Dibujos Gauchos
Esse blogger é para mostrar um pouco do meu trabalho e de algumas coisas que servem de inspiração. Desenhos sobre encomendas entrar em contato pelo e-mail cirosdaconceicao@hotmail.com, tel 55 51 9736-6332 https://www.facebook.com/ciro.saracoldaconceicao
terça-feira, 30 de junho de 2015
Don Segundo Sombra
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Galpão Nativo Jayme Caetano Braun

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
de zitarrosa a yupanqui

fiz o que pude para para tentar deixa-los o mais parecidos...
Alfredo Zitarrosa (trecho da musica guitarra negra)
Cómo haré para tomarte en mis adentros, guitarra… Cómo haré para que sientas mi torpe amor, mis ganas de sonarte entera y mía… Cómo se toca tu carne de aire, tu oloroso tacto, tu corazón sin hambre, tu silencio en el puente, tu cuerda quinta, tu bordón macho y oscuro, tus parientes cantores, tus tres almas, conversadoras como niñas… Cómo se puede amarte sin dolor, sin apuro, sin testigos, sin manos que te ofendan… Cómo traspasarte mis hombres y mujeres bien queridos, guitarra; mis amores ajenos, mi certeza de amarte como pocos… Cómo entregarte todos esos nombres y esa sangre, sin inundar tu corazón de sombras, de temblores y muerte, de ceniza, de soledad y rabia, de silencio, de lágrimas idiotas…
Atahualpa Yupanqui (trecho da musica guitarra dímelo tú )
Si yo le pregunto al mundo,
el mundo me ha de engañar,
cada cual cree que no cambia,
y que cambian los demás.
Y paso las madrugadas,
buscando un rayo de luz,
¿ porqué la noche es tan larga ¿.
Guitarra, dímelo tú.
Se vuelve cruda mentira,
lo que ayer fue tierna verdad,
y hasta la tierra fecunda,
se convierte en arenal.
Y paso las madrugadas,
buscando un rayo de luz,
¿ porqué la noche es tan larga ¿.
Guitarra, dímelo tú..
terça-feira, 23 de agosto de 2011
desenhos em nanquim
sábado, 2 de julho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
"...depois da lida"...

Quando estou no aconhego dos seus braços
quarta-feira, 18 de maio de 2011
domingo, 27 de março de 2011
Sei que demorou!!

Não sei bem o que falar (pra ser mais exato teclar) nessa postagem. Mas posso dizer que ela demorou pra acontecer. Essa postagem é na verdade uma homenagem a uma pessoa que me inspirou no decorrer de meus desenhos com criticas e conselhos, pois ela sem saber ela me incentivou a desenhar como ela.




Un poco de la simplicidad
No dia 26/02/2011 numa viajem por Montevideo tive o prazer de encontrar e "hablar un poco con Alvaro Manuel Saralegui Rosé" ( www.saraleguiacuarelas.com ) grande desenhista e pintor dos pagos uruguaios, como foi uma passagem rápida pela cidade infelizmente não pude falar muito .
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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Cabanha La Gringa

Batendo Casco
Num trote fronteiro de atirar o freio,
vou topando o vento, só por desaforo
De ganhar a vida num gateado oveiro,
loco de faceiro, junto dos cachorros
Pelo campo-fora, pelas campereadas,
apresilho os olhos num florear lindaço
De arrastar pra o toso as "ovelha-mestra",
e tudo que não presta de arredor do rancho
Me pilcho bem lindo, tipo pro namoro
Cabresteando as rugas deste amor bagual
Que ao "cambiar" das léguas, vai boleando a perna
Pra Santana Velha do Rio Uruguai
De sovéu bem curto "vamo" meu cavalo,
amagando pealos nesses mundaréu
Atorando as chircas numa manga d'água,
amadrinhando a mágoa sem "tirá" o chapéu
"Semo" um do outro sem "rasgá" baixeiro,
adelgaçando o pelo neste manancial
Aparando as crinas, do pescoço a orelha,
de uma égua prenha sem "passa" o buçal
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Seguindo os conselhos de um mestre!!!

Esse desenho que hoje venho postar dei inicio pouco antes da feira da mostra da faca artesanal. Achei que seria mais uma obra(desenho rabisco) inacabado como vários que tenho.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Criolla en crina limpa

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Tio Telmo

A lua foi testemunha,
Já quase clareando o dia,
O redomão Ventania
Não aceitou o baixeiro.
Bufou ao sentir o cheiro
Das garras do domador,
Num jeito provocador
Se parou “embodocado”
E quando foi apertado
Saiu semeando pavor.
Depois que as coisas chegaram
Aos seus devidos lugares,
Saltava grama pra os ares
No compasso da “soiteira”,
É lindo ouvir a zoeira
De um ginete que se agarra
E, pra completar a farra
Um “pi bi bi ú hu hu “
E o rabo de tatu
Num floreio de chamarra.
Pois bem, agora sou eu
Que te convido, gateado,
Tu me tiraste apurado
Com o primeiro “corcovo”,
Com esta tunda te provo
Que leva por merecer,
Quero fazer tu perder
Esse teu jeitão de louco
Porque senão, daqui um pouco,
Tu periga me vencer.
Dava gosto ouvir a prosa
Do ginete conversando
E o ventena se apoucando,
Num repasso de chilena,
Se terminou o pavena,
Metido a bicho-papão,
Quando voltou pra o galpão
Não era o mesmo gateado,
Tranqueando devirilhado,
Quase de rédea no chão.
Cavalo, às vezes precisa
Levar algum corretivo
O instinto primitivo
Insiste em libertá-lo,
É por isso que o cavalo,
Desde o primeiro floreio
Precisa levar um costeio,
Fincar-lhe num pau-de-arrasto,
Depois, em baixo do basto
Ele conhece o arreio.
Gosto que o potro conheça
O assobio de macaco,
Por mais que seja velhaco,
Cheio de baldas e manhas,
Acostumado co’as ganhas,
Metido a corcoveador,
Às vezes, manoteador,
Sem perder uma parada,
Cada dia, uma encilhada,
Obedece ao domador.
Primeira sova, segunda,
Depois, cavalo de freio,
Que na quina de um rodeio,
Ganha medalha de ouro,
Flor de cavalo, de estouro,
Bom de rédea e fachudaço,
Sabe encostar pra um abraço,
Sabe fazer galanteio,
Quando chega num jardeio,
Ensina a atirar o laço.
As prendas gostam demais
De ver o seu pretendente,
Quando chega sorridente,
Numa manhã de domingo,
Montado naquele pingo,
Enfrenado com capricho,
Quando passa no bolicho
Ele redobra o entono
Porque sabe que o seu dono
Vai rever o seu cambicho.
Conhecimento na doma,
Coragem e habilidade,
Com toda a modernidade
Servirão de ensinamentos,
O velho laço nos tentos,
Poncho emalado e chapéu,
Cabresto forte e sovéu
Serão o seu passaporte
Pra aquele que tiver sorte
De apear na porta do céu